Uma sonda com a maior câmara já enviada ao espaço será lançada no próximo mês para vasculhar a Via Láctea em busca de planetas rochosos e quentes como a Terra, teoricamente capazes de abrigar vida.
A sonda Kepler deve passar três anos e meio a examinar mais de 100 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol, em busca de sinais de planetas de tamanho e composição parecidos com os da Terra.
Segundo a Nasa, a Kepler deve ser lançada da Base Aérea do Cabo Canaveral (Flórida) no dia 5 de Março, a bordo do foguete Delta 2.
"A Kepler vai empurrar as fronteiras do desconhecido no nosso pedaço da Via Láctea. E as suas descobertas podem alterar profundamente a visão que a humanidade tem de si própria", disse à agência Reuters Jon Morse, director da divisão de astrofísica da Nasa.
Já foram descobertos cerca de 300 planetas desde 1995 orbitando estrelas que não o Sol, mas a maioria são gasosos, com condições improváveis para o surgimento de vida. A nova missão vai concentrar-se na busca por planetas rochosos que orbitam a chamada "zona habitável" das estrelas, onde não ficam nem perto demais para esturricarem, nem longe demais para congelarem.
"O que nos interessa é encontrar planetas que não sejam quentes demais nem frios demais, (e sim) onde a temperatura seja correcta para que haja água líquida na superfície do planeta", disse, à mesma fonte, William Borucki, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, na Califórnia. A água é considerada um ingrediente essencial para a vida tal como a conhecemos.
Borucki estimou que a sonda Kepler possa detectar talvez 50 desses planetas, mas não há nada garantido. "Se encontrarmos tantos, certamente significará que a vida pode ser muito comum por toda a nossa galáxia - que há uma oportunidade para que a vida tenha um lugar para evoluir."
Mas, se nenhum ou poucos planetas forem descobertos, isso pode indicar que planetas hospitaleiros como a Terra são muito raros, e que a Terra pode ser um solitário reduto de vida, acrescentou Borucki.
Exame Informática
A sonda Kepler deve passar três anos e meio a examinar mais de 100 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol, em busca de sinais de planetas de tamanho e composição parecidos com os da Terra.
Segundo a Nasa, a Kepler deve ser lançada da Base Aérea do Cabo Canaveral (Flórida) no dia 5 de Março, a bordo do foguete Delta 2.
"A Kepler vai empurrar as fronteiras do desconhecido no nosso pedaço da Via Láctea. E as suas descobertas podem alterar profundamente a visão que a humanidade tem de si própria", disse à agência Reuters Jon Morse, director da divisão de astrofísica da Nasa.
Já foram descobertos cerca de 300 planetas desde 1995 orbitando estrelas que não o Sol, mas a maioria são gasosos, com condições improváveis para o surgimento de vida. A nova missão vai concentrar-se na busca por planetas rochosos que orbitam a chamada "zona habitável" das estrelas, onde não ficam nem perto demais para esturricarem, nem longe demais para congelarem.
"O que nos interessa é encontrar planetas que não sejam quentes demais nem frios demais, (e sim) onde a temperatura seja correcta para que haja água líquida na superfície do planeta", disse, à mesma fonte, William Borucki, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, na Califórnia. A água é considerada um ingrediente essencial para a vida tal como a conhecemos.
Borucki estimou que a sonda Kepler possa detectar talvez 50 desses planetas, mas não há nada garantido. "Se encontrarmos tantos, certamente significará que a vida pode ser muito comum por toda a nossa galáxia - que há uma oportunidade para que a vida tenha um lugar para evoluir."
Mas, se nenhum ou poucos planetas forem descobertos, isso pode indicar que planetas hospitaleiros como a Terra são muito raros, e que a Terra pode ser um solitário reduto de vida, acrescentou Borucki.
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