Clubes portugueses: Balança comercial negativa em 3,3 milhões
InfoConnected - Liga-te ao Mundo! :: Outros Temas :: Desporto :: Futebol/Futsal & Basket :: Notícias
Página 1 de 1
Clubes portugueses: Balança comercial negativa em 3,3 milhões
Em plena crise financeira mundial, o futebol português parece ter “escolhido” o pior momento para inverter a tendência dos últimos anos, ao gastar em 2008 mais dinheiro do que recebe com a transferência de jogadores para o estrangeiro.
Num mercado manietado pelo poder negocial de FC Porto, Benfica e Sporting - ainda que os leões ocupem, por força da política espartana da Direcção do clube, uma posição secundária -, a balança acusa este ano um défice de 3,3 milhões de euros.
No total, o futebol português encaixou 58,4 milhões de euros com transferências para clubes estrangeiros, tendo gasto 61,7 na contratação de futebolistas provenientes de outros campeonatos. A novidade não reside na grandeza dos números, mas na mudança de paradigma por parte de uma modalidade que exportava mais do que importava, numa altura em que a recessão ameaça os mercados europeus.
Os êxitos recentes do FC Porto, com a conquista da Taça UEFA, em 2003, e da Liga dos Campeões, em 2004, e as campanhas positivas da selecção no Europeu de 2004 e Mundial de 2006, explicaram a procura pelo “produto” português. Os três “grandes” monopolizam a época de transferências, ainda que em proporções desiguais e com a “envergonhada” intromissão dos rivais minhotos (Guimarães e Braga) e madeirenses (Marítimo e Nacional).
Os restantes clubes da Liga limitam-se a contratar jogadores em fim de contrato e a esperar pelas “sobras” dos três candidatos ao título, sob a forma de empréstimo, mas nem isso evita episódios crónicos de incumprimento salarial, como o que vive o Estrela da Amadora.
O Benfica foi o que mais contribuiu este ano para o desequilíbrio negativo da balança comercial, ao despender 23,31 milhões de euros em contratações, com destaque para o “filão” espanhol, que reclama o grosso do investimento. O médio argentino Pablo Aimar, a mais cara aquisição encarnada, pelo valor de 6,5 milhões de euros, além de Reyes, Carlos Martins, Balboa e do treinador Quique Flores cumpriram um percurso pouco habitual, trocando o apetecido campeonato espanhol pelo português. Em contrapartida, o clube lisboeta amealhou pouco mais de seis milhões de euros, com destaque para os cinco milhões que renderam a saída de Nélson para o Bétis, mas o “título” de campeão de Inverno já ajudou a justificar o investimento.
Com um total de 26,9 milhões de euros, o FC Porto ultrapassou o rival em matéria de contratações a clubes estrangeiros, mas apresenta um saldo final bastante positivo (49,4), muito por força das “exportações” de Bosingwa, para o Chelsea, e Quaresma, para o Inter. Foi a transferência tardia do médio para o clube treinado por José Mourinho, por 24,6 milhões de euros, a mais cara do defeso em Itália, que evitou que o saldo negativo da balança comercial do futebol português atingisse valores históricos. Tanto Quaresma, como Bosingwa (20 milhões de euros), renderam ao campeão nacional mais do dobro do que o Sporting, fiel à política de contenção e equilíbrio orçamental, gastou com o reforço da equipa.
Para a época 2008/09, a Direcção do clube de Alvalade cometeu a sua maior “ousadia”, ao pagar 4,5 milhões de euros pelo russo Izmailov, mas segurou os seus jogadores mais influentes, deixando apenas sair o excedentário Purovic.
O Jogo
Num mercado manietado pelo poder negocial de FC Porto, Benfica e Sporting - ainda que os leões ocupem, por força da política espartana da Direcção do clube, uma posição secundária -, a balança acusa este ano um défice de 3,3 milhões de euros.
No total, o futebol português encaixou 58,4 milhões de euros com transferências para clubes estrangeiros, tendo gasto 61,7 na contratação de futebolistas provenientes de outros campeonatos. A novidade não reside na grandeza dos números, mas na mudança de paradigma por parte de uma modalidade que exportava mais do que importava, numa altura em que a recessão ameaça os mercados europeus.
Os êxitos recentes do FC Porto, com a conquista da Taça UEFA, em 2003, e da Liga dos Campeões, em 2004, e as campanhas positivas da selecção no Europeu de 2004 e Mundial de 2006, explicaram a procura pelo “produto” português. Os três “grandes” monopolizam a época de transferências, ainda que em proporções desiguais e com a “envergonhada” intromissão dos rivais minhotos (Guimarães e Braga) e madeirenses (Marítimo e Nacional).
Os restantes clubes da Liga limitam-se a contratar jogadores em fim de contrato e a esperar pelas “sobras” dos três candidatos ao título, sob a forma de empréstimo, mas nem isso evita episódios crónicos de incumprimento salarial, como o que vive o Estrela da Amadora.
O Benfica foi o que mais contribuiu este ano para o desequilíbrio negativo da balança comercial, ao despender 23,31 milhões de euros em contratações, com destaque para o “filão” espanhol, que reclama o grosso do investimento. O médio argentino Pablo Aimar, a mais cara aquisição encarnada, pelo valor de 6,5 milhões de euros, além de Reyes, Carlos Martins, Balboa e do treinador Quique Flores cumpriram um percurso pouco habitual, trocando o apetecido campeonato espanhol pelo português. Em contrapartida, o clube lisboeta amealhou pouco mais de seis milhões de euros, com destaque para os cinco milhões que renderam a saída de Nélson para o Bétis, mas o “título” de campeão de Inverno já ajudou a justificar o investimento.
Com um total de 26,9 milhões de euros, o FC Porto ultrapassou o rival em matéria de contratações a clubes estrangeiros, mas apresenta um saldo final bastante positivo (49,4), muito por força das “exportações” de Bosingwa, para o Chelsea, e Quaresma, para o Inter. Foi a transferência tardia do médio para o clube treinado por José Mourinho, por 24,6 milhões de euros, a mais cara do defeso em Itália, que evitou que o saldo negativo da balança comercial do futebol português atingisse valores históricos. Tanto Quaresma, como Bosingwa (20 milhões de euros), renderam ao campeão nacional mais do dobro do que o Sporting, fiel à política de contenção e equilíbrio orçamental, gastou com o reforço da equipa.
Para a época 2008/09, a Direcção do clube de Alvalade cometeu a sua maior “ousadia”, ao pagar 4,5 milhões de euros pelo russo Izmailov, mas segurou os seus jogadores mais influentes, deixando apenas sair o excedentário Purovic.
O Jogo
Tópicos semelhantes
» 99% dos portugueses desconfia dos políticos
» Dois portugueses na final do Europeu KF3
» Quase 80% dos Portugueses Com Internet Fazem Downloads
» Portugueses preferem namorar por instant messassing
» Portugueses São Os Que Estão Mais Tempo Ligados à Net
» Dois portugueses na final do Europeu KF3
» Quase 80% dos Portugueses Com Internet Fazem Downloads
» Portugueses preferem namorar por instant messassing
» Portugueses São Os Que Estão Mais Tempo Ligados à Net
InfoConnected - Liga-te ao Mundo! :: Outros Temas :: Desporto :: Futebol/Futsal & Basket :: Notícias
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos