O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Hermínio Loureiro, lamentou "profundamente" a decisão do Sporting em abandonar a Direcção do organismo, assim como os factos recentes que deram origem a essa tomada de posição.
O Sporting decidiu abandonar a Direcção da LPFP, da qual era membro efectivo, na sequência do trabalho do árbitro Lucílio Baptista, sábado, na final da Taça da Liga, conquistada pelo Benfica no desempate por grandes penalidades.
Esta terça-feira, no final de uma reunião da direcção convocada de emergência após a renúncia do Sporting, o presidente da LPFP disse lamentar profundamente a decisão "leonina".
"Lamento profundamente essa decisão, assim como lamento a sua fundamentação e os factos recentes que lhe terão dado origem", revelou.
Hermínio Loureiro, ainda assim, disse respeitar a posição assumida pelo clube de Alvalade e reconheceu e agradeceu o trabalho desempenhado por Rogério de Brito, até agora representante do Sporting na direcção da LPFP.
O dirigente afirmou também que a profissionalização poderá reduzir os erros, assim como a introdução de meios tecnológicos na arbitragem.
"Não fujo de temas. Para o sector da arbitragem, a Liga tem pronta a fórmula da profissionalização. Uma forma suportada em estudos técnicos e económicos. A profissionalização não vai acabar com erros de arbitragem. No mundo inteiro, continuará a haver quem perca e ganhe, infelizmente, com erros não intencionais de árbitros, de jogadores e treinadores", afirmou.
Hermínio Loureiro, que disse falar apenas quando entende e não quando outros querem, reconheceu que o trabalho da actual direcção da Liga tem sido proveitoso e lembrou que, tal como na construção das equipas de futebol, é preciso "tempo e empenho".
"Essa melhoria não se faz, no meu entendimento, com chicotadas psicológicas. Tal como outros, felizmente, no futebol nacional, sou adepto da estabilidade de quem dirige, de quem treina, de quem joga e de quem arbitra", disse, afastando assim um possível afastamento de Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, ou mesmo do árbitro Lucílio Baptista.
Sensibilizando o governo para igualdade de tratamento entre o futebol e outros sectores da economia, Hermínio Loureiro lamentou ainda que só se fale da polémica em torno da grande penalidade inexistente que beneficiou o Benfica e não do enorme sucesso que foi a final da Taça da Liga.
O dirigente não deu grande importância à ausência inédita de Sporting, Benfica e FC Porto na direcção da Liga -- "não há clubes de primeira ou de segunda" -- e mostrou estar pronto para prestar contas, no final do mandato.
"O erro da equipa de arbitragem já foi assumido e foi o erro que provocou toda esta discussão. Mas errar é humano", concluiu.
O Paços de Ferreira, até então membro suplente, vai substituir o Sporting na Direcção da LPFP, anunciou momentos antes da intervenção de Hermínio Loureiro, o presidente pacense, Fernando Sequeira.
Além do Sporting, apenas o Vitória de Setúbal, membro efectivo, não marcou presença na reunião extraordinária da Direcção da LPFP.
O Sporting decidiu abandonar a Direcção da LPFP, da qual era membro efectivo, na sequência do trabalho do árbitro Lucílio Baptista, sábado, na final da Taça da Liga, conquistada pelo Benfica no desempate por grandes penalidades.
Esta terça-feira, no final de uma reunião da direcção convocada de emergência após a renúncia do Sporting, o presidente da LPFP disse lamentar profundamente a decisão "leonina".
"Lamento profundamente essa decisão, assim como lamento a sua fundamentação e os factos recentes que lhe terão dado origem", revelou.
Hermínio Loureiro, ainda assim, disse respeitar a posição assumida pelo clube de Alvalade e reconheceu e agradeceu o trabalho desempenhado por Rogério de Brito, até agora representante do Sporting na direcção da LPFP.
O dirigente afirmou também que a profissionalização poderá reduzir os erros, assim como a introdução de meios tecnológicos na arbitragem.
"Não fujo de temas. Para o sector da arbitragem, a Liga tem pronta a fórmula da profissionalização. Uma forma suportada em estudos técnicos e económicos. A profissionalização não vai acabar com erros de arbitragem. No mundo inteiro, continuará a haver quem perca e ganhe, infelizmente, com erros não intencionais de árbitros, de jogadores e treinadores", afirmou.
Hermínio Loureiro, que disse falar apenas quando entende e não quando outros querem, reconheceu que o trabalho da actual direcção da Liga tem sido proveitoso e lembrou que, tal como na construção das equipas de futebol, é preciso "tempo e empenho".
"Essa melhoria não se faz, no meu entendimento, com chicotadas psicológicas. Tal como outros, felizmente, no futebol nacional, sou adepto da estabilidade de quem dirige, de quem treina, de quem joga e de quem arbitra", disse, afastando assim um possível afastamento de Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, ou mesmo do árbitro Lucílio Baptista.
Sensibilizando o governo para igualdade de tratamento entre o futebol e outros sectores da economia, Hermínio Loureiro lamentou ainda que só se fale da polémica em torno da grande penalidade inexistente que beneficiou o Benfica e não do enorme sucesso que foi a final da Taça da Liga.
O dirigente não deu grande importância à ausência inédita de Sporting, Benfica e FC Porto na direcção da Liga -- "não há clubes de primeira ou de segunda" -- e mostrou estar pronto para prestar contas, no final do mandato.
"O erro da equipa de arbitragem já foi assumido e foi o erro que provocou toda esta discussão. Mas errar é humano", concluiu.
O Paços de Ferreira, até então membro suplente, vai substituir o Sporting na Direcção da LPFP, anunciou momentos antes da intervenção de Hermínio Loureiro, o presidente pacense, Fernando Sequeira.
Além do Sporting, apenas o Vitória de Setúbal, membro efectivo, não marcou presença na reunião extraordinária da Direcção da LPFP.
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