TARA PERDIDA (PUNK/ROCK/HARDCORE - Portugal)

Tara Perdida nasce fruto da junção de dois projectos, de um lado João Ribas, que após uns anos de ausência vinha com vontade de criar mais uma banda de punk rock hardcore e contava para isso com o apoio de Cró, do outro Ruka e Orélio procuravam baixista e vocalista para banda do mesmo género. Bem vistas as coisas, era a junção perfeita. Já com algumas ideias marcadas e alguns temas compostos por parte de Ruka e Ribas, a banda começa a ensaiar no dia 10 de Junho de 1995, conseguindo dar o seu primeiro concerto no dia 17 de Novembro desse mesmo ano, sendo a formação João Ribas (Guitarra e Voz), Ruka (guitarra), Cró (Baixo) e Orélio (Bateria). Seguiram-se mais alguns concertos e em Fevereiro de 1996, já com 14 temas compostos, assinam pela editora independente Música Alternativa As Gravações começam em Abril de 96, dando-se a primeira mudança na formação durante as mesmas, saindo Cró e entrando para o seu lugar o actual baixista, Jimmix. Nesse mesmo ano, e enquanto se davam os retoques finais no disco, a banda aproveitou o verão para dar alguns concertos, sendo de salientar a prestação dada no palco Blitz do festival Vilar de Mouros. Finalmente em Novembro, Sai o album Tara Perdida, tendo tido, em geral, uma boa aceitação por parte do público. No ano de 1997 a banda parte em digressão pelo país, tendo mesmo tido a oportunidade de abrir para várias bandas bastante populares da cena punk rock hardcore, de onde se salientam NO FX, Ratos do Porão e Exploited. No verão desse ano, a banda começa a trabalhar no seu segundo album, tendo este sido gravado entre Maio e Junho de 1998. É nesse mesmo período que a banda tem a oportunidade de abrir The Offspring nos coliseus de Lisboa e Porto. Só Não Vê Quem Não Quer, o segundo album de originais dos Tara, é lançado em outubro de 98, sendo o resto do ano e o ano seguinte aproveitado para dar concertos, destacando-se a única ida ao estrangeiro, com uma actuação no festival C'Rock Note em França. Em Novembro de 1999 a banda sofre uma restructuração, entrando Ganso para a guitarra deixando Ribas mais à vontade para demonstrar a sua faceta de monstro de palco. Esta mudança foi necessária, pois a banda atrevessava uma fase de falta de criatividade e sendo o Ganso um amigo de longa data do pessoal, tendo acompanhado o projecto desde o início e tendo uma excelente veia de compositor, tinha o perfil adequado, como depois se veio a provar, para integrar os Tara, trazendo com a sua entrada um espírito de optimismo e vontade de fazer algo de novo e diferente. Os anos de 2000 e 2001, embora com alguns concertos, foram passados basicamente a criar novos temas e a arranjar um sítio fixo para ensaiar. Em Março de 2001 Orélio deixa a banda, sendo substituído por Kistos, um baterista bastante versátil que permitiu à banda atingir outra sonoridade. Com esta formação, João Ribas (voz), Ruka e Ganso (guitarras), Jimmix (baixo) e Kistos (bateria), os Tara gravam, em Maio desse ano, uma Demo com cinco dos temas que iriam fazer parte do seu terceiro album, Demo esta que serviu não só para testar o impacto sonoro das novas músicas, como também para observar e melhorar a coesão musical do grupo. No final de 2001, após terem renovado o contrato com a Música Alternativa, a banda dá início ao plano de gravação do seu terceiro album. As gravações ocorrem em Fevereiro e Março de 2002 nos estúdios MB no Porto e BEBOP em Lisboa, tendo como produtor Cajó. O album com o nome É Assim é lançado em Junho de 2002, e desde logo é eleito como o melhor album da banda, abrindo novos horizontes e oportunidades, garantindo um pouco mais de projecção e angariando novos ouvintes. 2003 foi um ano dedicado quase exclusivamente a concertos, sendo sem dúvida o ano em que a banda mais actuou. O ano de 2004 ficou marcado pelo lançamento de uma musica nova, com o título Não Vou Mentir na colectânea Rock n' Riots e por alguns concertos pelo país fora. No final deste mesmo ano, Kistos resolve deixar os Tara para se dedicar a tempo inteiro a outro projecto (Clockwise) e é substituído por Rodrigo, também conhecido por Yogourt. Com esta nova formação os Tara gravam em Novembro uma demo de pre-produção com os temas que iriam fazer parte do seu quarto album, entrando em gravações definitivas em meados de Janeiro de 2005 nos estudios MB e Bepop, contando outra vez com a produção de Cajó. O album, intitulado Lambe-botas, é lançado em Abril em três concertos de arromba, primeiro no Porto, depois Lisboa e finalmente em Faro. Este album veio um pouco na continuação do anterior mas com mais traços evolutivos a nível da estrura e composição musicais. O resto do ano de 2005 foi passado em promoção e dar espectáculos, sendo de salientar a participação no Super Bock Super Rock e o concerto do 10º aniversário em Lisboa, cuja actuação da banda e a participação do público foram sem dúvida memoráveis. O ano de 2006 foi sem dúvida muito produtivo para os Tara, foi o ano em que a banda mais actuou, cerca de 40 espectáculos tendo marcado presença em diversos festivais, sendo exemplo o Rock in Rio onde foi fortemente apoiada pelo público presente, fazendo nota que actuou às quatro da tarde e estavam 34ºC de temperatura. No final desse ano a banda decide gravar o seu primeiro DVD e escolhe para isso o mítico Pavilhão Almadense. O espectáculo esgotou e foi de total entrega da banda e do público, fazendo das duas horas de actuação um momento inesquecível. O início de 2007 foi marcado por mudança na Agência de espectáculos que até data os Tara trabalhavam, estando desde então associados à Agência Oficina da Ilusão. Foi um ano marcado por execelentes actuações por todo país, todas elas muito aclamadas pelo público presente, sendo de destacar a presença, pela primeira vez, no Festival Sudoeste, concerto que rebentou pelas costuras o palco TMN e que foi amplamente noticiado nos media. Foram também iniciadas as gravações de mais um álbum em Novembro desse ano, desta vez exclusivamente gravado nos estúdios BeBop, sendo a produção repartida por Cajó e pelos próprios Tara Perdida.