Declarações de Jackie Chan irritam chineses
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Declarações de Jackie Chan irritam chineses
A estrela de cinema de Hong Kong Jackie Chan está a ser fortemente criticada na cidade depois de ter sugerido que o excesso de liberdade conduz ao "caos" e que os chineses têm de ser controlados.
Em Hong Kong, o Turismo local está sob pressão e recebeu vários apelos para retirar Jackie Chan como embaixador da cidade enquanto que os estudantes da Universidade de Hong Kong condenam a estrela que consideram "não ser capaz de representar a cidade no futuro".
Jackie Chan disse no fim-de-semana no fórum Boao em Hainão não saber se era melhor ou não ter liberdade, sublinhando que a liberdade na sua Hong Kong e em Taiwan torna essas sociedades "caóticas".
"Sinto gradualmente que nós os chineses precisamos de ser controlados e se não o formos, faremos tudo o que queremos", afirmou Jackie Chan, citado por várias agências internacionais.
O actor, conhecido pelos seus filmes de artes marciais, é o alvo também de políticos como a vice-presidente do Partido Democrático, Emily Lau, que considera que Chan "deve estar louco" e garante não ter explicação para tais comentários.
Além de Hong Kong, Jackie Chan é também criticado em Taiwan essencialmente pela oposição do Partido Democrático Progressista, onde Chuan Rei-hsiung referiu alguma "confusão" por parte do actor sobre os benefícios do exercício das liberdades.
Hoje, numa entrevista telefónica à Agência Associated Press, Solon So, director executivo da companhia JC Group, propriedade do actor, e seu porta-voz principal, explicou que Jackie Chan estava a referir-se à liberdade na indústria do entretenimento e não na sociedade chinesa em geral.
"Algumas pessoas com segundas intenções interpretaram incorrectamente o que ele disse", afirmou Solon So.
A própria imprensa recorda, contudo, que Jackie Chan discutiu a China como um país -- e não apenas no tema específico da industria do entretenimento -- imediatamente antes de fazer os comentários agora contestados.
"Temos 5.000 anos de história mas o nosso novo país tem apenas cerca de 60 e as reformas 30 anos. É muito difícil comparar-nos a outro país", afirmou Jackie Chan ao referir o sistema comunista em vigor na China e o carácter capitalista das reformas em curso.
"Mas eu sinto que nestes 10 anos depois do regresso de Hong Kong à soberania chinesa, não estou muito seguro se é positivo ter liberdade ou não", disse o actor.
A contestação a Jackie Chan cresce também no continente chinês onde um grupo de académicos publicou uma carta aberta na Internet acusando o actor de "não entender quanto é preciosa a liberdade", embora a "liberdade de Hong Kong lhe tenha dado as condições para ser uma estrela internacional".
Em Hong Kong, o Turismo local está sob pressão e recebeu vários apelos para retirar Jackie Chan como embaixador da cidade enquanto que os estudantes da Universidade de Hong Kong condenam a estrela que consideram "não ser capaz de representar a cidade no futuro".
Jackie Chan disse no fim-de-semana no fórum Boao em Hainão não saber se era melhor ou não ter liberdade, sublinhando que a liberdade na sua Hong Kong e em Taiwan torna essas sociedades "caóticas".
"Sinto gradualmente que nós os chineses precisamos de ser controlados e se não o formos, faremos tudo o que queremos", afirmou Jackie Chan, citado por várias agências internacionais.
O actor, conhecido pelos seus filmes de artes marciais, é o alvo também de políticos como a vice-presidente do Partido Democrático, Emily Lau, que considera que Chan "deve estar louco" e garante não ter explicação para tais comentários.
Além de Hong Kong, Jackie Chan é também criticado em Taiwan essencialmente pela oposição do Partido Democrático Progressista, onde Chuan Rei-hsiung referiu alguma "confusão" por parte do actor sobre os benefícios do exercício das liberdades.
Hoje, numa entrevista telefónica à Agência Associated Press, Solon So, director executivo da companhia JC Group, propriedade do actor, e seu porta-voz principal, explicou que Jackie Chan estava a referir-se à liberdade na indústria do entretenimento e não na sociedade chinesa em geral.
"Algumas pessoas com segundas intenções interpretaram incorrectamente o que ele disse", afirmou Solon So.
A própria imprensa recorda, contudo, que Jackie Chan discutiu a China como um país -- e não apenas no tema específico da industria do entretenimento -- imediatamente antes de fazer os comentários agora contestados.
"Temos 5.000 anos de história mas o nosso novo país tem apenas cerca de 60 e as reformas 30 anos. É muito difícil comparar-nos a outro país", afirmou Jackie Chan ao referir o sistema comunista em vigor na China e o carácter capitalista das reformas em curso.
"Mas eu sinto que nestes 10 anos depois do regresso de Hong Kong à soberania chinesa, não estou muito seguro se é positivo ter liberdade ou não", disse o actor.
A contestação a Jackie Chan cresce também no continente chinês onde um grupo de académicos publicou uma carta aberta na Internet acusando o actor de "não entender quanto é preciosa a liberdade", embora a "liberdade de Hong Kong lhe tenha dado as condições para ser uma estrela internacional".
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